quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Inicialmente fora, Verdão fecha acordo para atualização do FIFA13

Os genéricos de Vasco e Palmeiras no jogo.
Todo viciado em video-game tava louco de ansiedade pelo lançamento do FIFA13, franquia que há alguns anos vem sendo considerada a melhor no ramo futebolístico virtual.

Com a popularização dos consoles next-gen, o FIFA foi rapidamente se disseminando no Brasil, e em pouco tempo passou à frente do Pro Evolution, que era considerado o melhor até o Playstation 2 e o primeiro Xbox.

Com essa popularidade, a Eletronic Arts um ano antes da Copa aqui no país resolveu lançar o jogo com uma versão totalmente em português, inclusive com a narração de Tiago Leifert e comentários de Caio Ribeiro. Entretando, há um contrasenso: metade do campeonato brasileiro veio sem licensa. Ou seja, 10 times como Vasco, Botafogo, Ponte Preta e Portuguesa sem uniformes (alguns até sem nome) e brasão oficiais. E o Palmeiras é um deles.

Poucos antes do lançamento oficial do game, a diretoria do Palmeiras se pronunciou sobre o assunto, e afirmou ter acertado os direitos de marketing com a EA, e que estava tudo certo para que aparecessemos no jogo. Ainda assim, na versão oficial viemos como "P. São Paulo", uniforme genérico, e os jogadores com valores de habilidade baixíssimos.

Eis que ontem, veio a ótima nova: por meio de atualização via Internet, o Palmeiras estará oficialmente no FIFA13! Além disso, a diretoria garantiu também a permanência do Verdão já para o FIFA14.

As diretorias de Vasco e Botafogo também acertaram a presença dos clubes de forma oficial com a mudança. A data do lançamento da atualização ainda não foi anunciada pela Eletronic Arts.

Ayrton encaminhado!

Imagem: Jornal de Londrina.com.br
O que ontem foi dito por Gilson Kleina em entrevista, hoje um pouco mais cedo se confirmou: o Palmeiras já tem acordo para contar com o lateral-direito Ayrton, do Coritiba para 2013.

A especulação começou pouco depois do fim da Copa do Brasil, mas considerada difícil, a negociação foi deixada em "stand-by" pelos diretores do Palestra. O passe do jogador pertence ao Londrina-PR, e a princípio o Coritiba tinha a prioridade de compra.

Nosso vice-presidente, Roberto Frizzo limitou-se a poucas palavras ao confirmar o acerto:

"Não sei como foi fechado o negócio. O importante é que é mais um reforço interessante para o nosso elenco em 2013." - Disse ao LANCENET.

Especialista em bola parada, o jogador de 27 anos foi quem abriu o placar para o Coxa, na segunda partida da final da Copa do Brasil. Antes dono irrefutável da lateral-direita, Ayrton passou a disputar com Jonas a titularidade no Coritiba desde que sairam os primeiros rumores de sua vinda para o Palestra Itália.

sábado, 6 de outubro de 2012

Nada que eu já não esperasse...

Desde antes de trocarmos de treinador, o torcedor do Palmeiras já simulava os resultados das últimas rodadas do campeonato brasileiro. Eu particularmente, sempre fui de evitar esse tipo de coisa, pensar em um jogo de cada vez.

Porém, com as duas vitórias a partir da chegada do Gilson Kleina, eu acabei cedendo. Até entrar em campo hoje, em 11 jogos o Palmeiras precisava de 6 vitórias. Com a derrota, agora são só 10 jogos para "arrancar" os 18 pontos.

Em clássico, principalmente contra o São Paulo, e ainda por cima no Morumbi, eu nunca espero vitória. Com mais de 10 anos sem ganhar lá e o time deles estando bem melhor que o nosso, de onde eu tiraria motivação pra acreditar que ganharíamos hoje?

Sendo assim, nas minhas simulações, eu já contava como derrotas: São Paulo (fora), Inter (fora), Fluminense (casa), Flamengo (fora) e Santos (fora), tendo como ideal vencer: Coritiba (casa), Náutico (fora), Bahia (fora), Cruzeiro (casa), Botafogo (casa) e Atlético-GO (casa).

Difícil? Muito. Impossível? Não.

É óbvio que empates vão acontecer, mas não dá pra contar com eles estando simulando. Nesses jogos em que "podemos" perder, arrancar alguns empates seria sensacional. Dos jogos que precisamos vencer, empatar só se torna um bom negócio se for fora de casa, como é o caso nos jogos contra Náutico e Bahia.

Depois de todas essas constatações, conclui-se que o Palmeiras deve ganhar praticamente todas as partidas como mandante, e nesse detalhe temos como adversário o fato de termos perdido 4 mandos de campo por babaquice de certos "torcedores". O Palmeiras jogando no Pacaembu, com a torcida em peso é muito mais forte, não há como negar. E jogar no interior é praticamente campo neutro, pelo baixo público alcançado na maioria das vezes.

Amargo: Gilson Kleina inventa demais, e a derrota já esperada, acaba ficando vergonhosa.
Imagem: Globo.com

Agora, voltando ao jogo de hoje... Como eu disse, já esperava a derrota. Porém, não da forma que foi. Com o time sem nenhum padrão de jogo e totalmente entregue na partida. A goleada só não foi maior porque as meninas acabaram nos respeitando demais.

Ao menos, de uma coisa serviu: mostrar pro Gilson Kleina que ele não deve inventar agora. Deixar o Barcos isolado, jogar com dois meias totalmente nulos, e o Márcio Araújo na contenção num clássico em que os 3 pontos seriam de extrema importância?! Me poupe, né?

Artur, é fraco, Juninho, parece que esqueceu de jogar bola, Daniel Carvalho e Valdívia também, Assunção voltando a jogar sem se apresentar à frente... Fica difícil. Corrêa e Tiago Real tem muita bola para serem titulares, e seriam importantíssimos hoje. Tanto é, que o Palmeiras só foi ter certa lucidez no jogo no segundo tempo, quando os dois entraram. E pelo amor de Deus, o Palmeiras só funciona com dois atacantes! Não tem outro jeito, cazzo!

Apoiei o Kleina desde o momento em que foi contratado, mas a escalação e mudanças de hoje mereceram demais as cornetadas recebidas. Serve de aprendizado do que não se deve fazer nas próximas rodadas.

Agora é cabeça pro alto e bola pra frente. Tá vindo aí o Coritiba e o jogo é com mando nosso. Obrigação vencer.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"...grande chance de Alex voltar a jogar no Palmeiras."

Imagem: Lancepress!
Palavras de Gilson Kleina, agora há pouco na rádio Globo.

Sobre essa possível volta do Alex, é um assunto que eu não tava muito afim de ficar comentando aqui no blog, por inicialmente não passar de uma especulação. Porém, com essa declaração, dá pra dizer que já temos algo concreto rolando. Além disso, houve o anúncio por parte do César Sampaio de que o Palmeiras oficializou o interesse pelo jogador.

Entretanto, o momento é de calma por parte do Palmeiras. Alex acaba de rescindir seu contrato com o Fenerbahçe depois de 8 longos anos vivendo na Turquia. Segundo o dirigente do alviverde, o atleta vai primeiro reorganizar sua vida pessoal, para depois voltar ao Brasil e conversar com os clubes interessados.

"Falei com ele. Todos sabem do carinho que ele tem pelo Palmeiras, e do carinho que o clube tem por ele. São boas recordações. Inicialmente, ele está desmontando o projeto de vida dele. Foram oito anos na Turquia. A preocupação dele de momento é de se organizar na parte burocrática e familiar para depois tomar alguma decisão sobre o futuro. Ele vai chegar ao Brasil em duas semanas, e a partir daí vai resolver alguma coisa. Outros clubes e pessoas também entraram em contato com ele. O Palmeiras também já se posicionou e oficializou o interesse. Agora, vamos aguardar um posicionamento dele para intensificar essas negociações." - César Sampaio.

Há também um rumor de que Alex teria dito que o primeiro clube com o qual irá conversar no Brasil é o Palmeiras. A informação não confirmada por nenhum grande veículo de comunicação.

Básicamente, é isso. Por enquanto, os clubes de "disputam" com o Palmeiras a contratação do Alex são: Coritiba, Cruzeiro, Santos, Flamengo e Grêmio. Até agora, o único clube que se manifestou sobre o assunto oficialmente, fomos nós. Apenas no Santos Muricy levantou o interesse, mas a diretoria está focada mesmo é em repatriar Diego.

Segunda divisão é o cazzo!

Eu nem curto as charges do Mário Alberto, que isso...
Engraçado como desde a chegada do Gilson Kleina, a expressão, a postura do Palmeiras em campo mudou. O time apático, antes dirigido por Felipão simplesmente deixou de existir e deu lugar a uma equipe aguerrida, confiante, que marca à frente e ataca com voracidade.

Primeiramente, gostaria de deixar claro que não era 100% à favor da saída do Felipão. É meu ídolo, um dos maiores se tratando do Palmeiras, e tenho certeza que também é assim com vocês.

Mas porra... Todo ciclo uma hora tem de terminar, né? Ele já não vinha vivendo um mar de rosas com o elenco, tava naquela de barrar um, barrar outro, fazer certas substituições por birra... Certamente, uma hora iriamos entrar em queda livre. E foi o que aconteceu.

O time deu uma mostra de que iria reagir no jogo contra o Sport, no Pacaembu. Coitado de nós, 30 mil bobos esperançosos lotando o Pacaembu, e saindo de lá mais esperançosos ainda com um 3x1 na sacola, e mais um punhado de esperança pro jogo contra o Galo, fora de casa. Doce ilusão: 3x0 para os mineiros, depois 3x1 para o Vasco, e o Palmeiras afundado na zona. Situação insustentável para o Bigode: o time não mostrava um pingo de esforço, e já entrava em campo vendido para os adversários, que só tinham o trabalho de colocar a bola na rede. Se continuasse daquele jeito, não há dúvidas que a essas horas, já estariamos rebaixados.

E enquanto os mais conservadores batiam o pé, caia o mestre, a última esperança de muitos contra o rebaixamento. Na fatídica quinta-feira pós-derrota para o Vasco, após reunião na cúpula, decidiu-se que o melhor para ambas as partes, era a saída de Felipão. O fim?

Sem pai e sem mãe, o Palmeiras ia com o interino Narciso para o clássico. Os jogadores já mostravam um empenho diferente na partida, porém extremamente nervosos e desorganizados. Luan, meu querido Luan foi expulso logo no início, e como costuma fazer com a bola, jogava no mato as nossas poucas esperanças de vencer o clássico. Jogo simples, e o Corinthians, que nada tinha a ver com a nossa situação, só fez sua parte: um 2x0 tranquilo. O fim?

Eis que depois de uma semana de calafrios para o palmeirense, quando que se falava em Leão, Falcão, Adilson Batista e afins, a diretoria, para o espanto de muitos fez a escolha mais certa possível: Gilson Kleina. O mercado se mostrava restrito, com poucas opções. Chegamos a ir atrás de Jorginho, o dono da preferência entre a torcida e diretoria. Mas honesto, Cantiflas, que iniciava trabalho no Bahia, deixou claro que só viria com a liberação dos diretores baianos. E óbvio, não liberaram. Gilson, de fato era a mais plausível opção depois do Sobrancelha.

O primeiro ato de Gilson Kleina no Palmeiras: uma longa conversa com o elenco.
O estilão rabugento, cheio de gritos e broncas de Felipão deu lugar à calma, conversa e à constante motivação de Kleina aos jogadores. E o gêmeo de Ulisses Costa chegou com sorte: estreou de cara com Assunção voltando ao time e com a zaga completa. Fora de casa, o Palmeiras já parecia outro time em campo: 3x1 no Figueirense, sendo que os dois primeiros gols sairam antes mesmo dos 10 minutos de jogo, e originados dos pés de Assunção. No outro sábado, 3x0 na Ponte Preta, que não perdia haviam 8 jogos. Dessa vez, 2 gols vieram antes dos 15 de jogo, e o terceiro veio dos pés dele, sempre ele, Marcos Assunção. Terça-feira, teve Copa Sulamericana. Foco ainda no Brasileiro, fomos de time misto, sem o Kid. Falta de elenco? Nada disso. Mais 3 gols, dessa vez não tão rápido, mas a média foi mantida.

Na minha opinião, os três primeiros jogos sob nova direção foram relativamente fáceis, não dá pra dizer que não. Mas ficou clara a vontade renovada do elenco em fugir da degola. Sábado vem a prova de fogo, contra o São Paulo, no Morumbi (onde não vencemos há eras). Nessa ocasião, pra quem precisa vencer 6 de 11 jogos restantes, um empate viria de ótimo grado.


Ansiedade? Imagina...

Eu devia estar aqui...

... pra cobrir tanta mudança, tanta coisa boa, e outras nem tanto que aconteceram com o nostro Palestra desde dezembro (quando eu encostei o blog) pra cá.

Aposentadoria do Marcão, várias mudanças no elenco, chegada da Kia, do Barcos, do Wesley, o título da Copa do Brasil, a demissão do Bigode, o nosso descenso, a chegada do Kleina... E outras inúmeras coisas que me fogem à memória agora.

Porém, o que passou, passou. É bola pra frente.

Quer saber? Voltei.

Faaaaaaaaaala, Parmerada!

Final do ano passado, tinha cansado um pouco de blog, e somando à rotina, acabei largando de lado.

Mas o Palmeiras continuou extremamente presente na minha vida, como nunca deixou de ser... E como diz a Mancha Verde:

"PASSAM SE OS ANOS, PASSAM-SE OS JOGADORES, A MANCHA ESTÁ PRESENTE E NUNCA PARA DE CANTAR! POR ISSO EEEEEU ESTOU AQUI, EU SOU PALESTRA, DE CORAÇÃO, EU TE SIGO EM TODAS AS PARTES, COM A FORÇA DA PAIXÃO! ♪"

O ano passou, mudaram jogadores, fomos eliminados, fomos finalmente campeões, sofremos, comemoramos, enfim... Momentos marcantes que eu lamento não ter estado ativo no blog pra acompanhar. É a vida...

Agora é bola pra frente, e comigo aqui e a velha corneta pro alto.

Avanti, Palestra!